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João Pessoa, Paraíba, Brazil
Filho de Antonio Gomes da Silva Netto e Rosilda Lucia Quaresma; nasci em Niterói, RJ, verão de 1982; passei toda minha infância em Jabitacá, PE; estive em convivência tanto no campo como na cidade, cuidei de gado na adolescência os quais minha avó criava , e trabalhei na biblioteca da escola na juventude. Minha conversão se deu no dia 24 de Dezembro de 1998 através do assembleianismo ao qual comunguei por 9 anos. Estudei o 2º grau, e, no ano 2000, aos 18 anos vim morar em João Pessoa, onde me casei com Priscila, e tivemos 2 filhas, Ester e Júlia. Hoje sou formado em Técnico em mecânica pelo Cefet-PB.Fui seminarista da Igreja Presbiteriana Fundamentalista do Brasil. Em 2014 concluí o Curso de Bacharel em Serviço Social. Estou orando para que este Blog sirva à Deus como instrumento de propagação da nova a respeito de Cristo.

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segunda-feira, 22 de novembro de 2010

O Pacto da Graça ( Aliança Eterna )


[DOCUMENTOS PESSOAIS]


(Hebreus 13:20) - Ora, o Deus de paz, que pelo sangue da aliança eterna tornou a trazer dos mortos a nosso Senhor Jesus Cristo, grande pastor das ovelhas,...
Introdução
Em Canaã se encontrava Abrão seguindo a ordem de Deus, em uma jornada muito longa e difícil, quando Deus falou para ele que iria dar-lhe uma grande benção.
Isto aconteceu na época patriarcal que era um período em que as pessoas viviam a adorar deuses pagãos como mostra o relato do livro de Josué capítulo 24.
Nesta época aprouve a Deus entrar em acordo com Abrão, demonstrando assim sua aliança com o homem caído que, estava agindo errado segundo suas inclinações erradas. Eles realizaram uma aliança como está descrito no livro de Gênesis capítulo 15, quando Deus ordenou a Abrão para que tomasse uma novilha, uma cabra e um cordeiro, uma rola é um pombinho, os quais Abrão repartiu-os pelo meio e dispôs os pedaços um em frente do outro. O normalmente neste tipo de pacto seria que os 2 pactuantes andassem por entre as metades mostrando com isso que ambos concordavam com as condições estabelecidas na aliança. Mas no pacto entre Deus e Abrão não foi assim; apenas Deus passou pelo meio das metades.
Como as condições dessa aliança foram estabelecidas apenas por Deus e que o homem Abrão não conseguiria cumprir estas condições equiparadamente com Deus, Deus passou só pelo meio das partes, pois sendo um ser justíssimo não poria um fardo sobre o homem o qual não pudesse levar, mas pelo contrário, o próprio Deus levaria a cabo o cumprimento das condições.
Para entendermos melhor o contexto deste pacto, vamos pegar todos os detalhes da história bíblica e analisá-lo segundo a teologia reformada, para que possamos reconhecer a sua importância.
1º) o que significa dizer “pacto”?
*Significado: Pacto é: Contrato entre 2 ou mais pessoas; tratado; ... etc.
A bíblia sagrada também usa outras palavras sinônimas para exprimir a palavra pacto:
*Aliança: ação ou resultado de aliar; coalizão; união; pacto ... etc.
*Concerto: harmonia, convenção, ajuste, pacto ... etc.
O ato de pactuar é o mesmo que: ajustar, combinar, entrar em acordo, fazer pacto, assinar contrato ... etc.
O ato de aliar é o mesmo que: contrair aliança, confederar, ligar, juntar, coordenar ... etc.
O ato de concertar é o mesmo que: colocar em boa ordem, ajustar, dispor de forma conveniente, harmonizar, arrumar, conciliar, adornar, conferir, confrontar, pactuar, estar de acordo, combinar-se, estar em conjunto ... etc.
*O significado da palavra aliança nas línguas originais da bíblia sagrada é:
*Hebraico: Berit: cortar, refere-se ao corte cerimonial de animais destinados ao sacrifício exigido para estabelecimento de uma aliança.
*Grego: Diatheke: contrato, resolução. O Novo testamento utiliza a mesma palavra para “aliança” e “testamento”.
A bíblia sagrada cuja preservação pura dada por Deus e que, chegou até nós, menciona as 3 palavras sinônimas.
A versão Almeida corrigida fiel menciona a palavra “aliança” 279 vezes; a palavra concerto apenas 1 vez no livro de Daniel capítulo 11 versículo 23; a palavra pacto não tem nenhuma referência.
A versão Almeida revista e corrigida mencionam as 3 palavras várias vezes.
A versão Almeida revista e atualizada só menciona a palavra aliança.
O conceito de pacto é, a idéia de que, há uma elaboração de um acordo entre algumas partes (figuras) e que este contém algumas condições estipuladas por ambas as partes ou por 1 das partes mas, que, ambas se comprometem para cumprir as condições.
A necessidade de se existir um pacto se da quando se precisa de uma garantia de fidelidade à se cumprir um acordo que, veio a existir por causa de alguma dificuldade que há entre as partes, ou seja, no caso de “o homem e Deus” a dificuldade que existia era que “o homem” havia pecado contra a ordem de “Deus”.
A bíblia de Genebra dá uma definição para a palavra “aliança” nestes termos:
“Nas escrituras, as alianças são acordos solenes, negociados ou impostos unilateralmente, que ligam as partes umas às outras em relações permanentes, definidas, com promessas de ambos os lados”. (bíblia de estudo de Genebra Pag. 28).
Para se validar um pacto se faz necessário evidenciar-se alguns elementos é Atos (ou sinais) que constituem um pacto como encontramos nas escrituras sagradas:
*promessa (ou beneficio ou malefício): no livro de Gênesis capítulo 8 versículo 21 ao 22 vemos a promessa de Deus não mais amaldiçoar a terra como no dilúvio. A garantia de que enquanto a terra durar, suas estações, períodos e natureza frutífera jamais cessariam. Em Gênesis capítulo 9 versículo 11 vemos que Deus fala para Noé que não mais destruiria a terra.
*mandatos ou estipulações: livro de Gênesis capítulo 9 versículos de 1 ao 7.
*um sinal ou ato (ou gesto): Gênesis capítulo 9 versículos 12 ao 17.
2º)Quais os tipos de pactos que vemos na bíblia sagrada?
*aliança de obediência (pacto de obras): no livro de Gênesis capítulo 2 versículos 15 ao 17 vemos a primeira referência a um pacto, o qual não é evidenciado todos os elementos de um mas, não deixa de o ser pois envolve principalmente contrato entre 2 partes que são, “Deus e o homem”.
Os elementos constitutivos deste pacto são:
· Estipulação das condições.
· A promessa de maldição para o não cumprimento, é vida para o cumprimento.
· Concordância das partes.
*aliança da salvação: No livro de Gênesis 6.11-22. vemos outra aliança.
· V. 13. A promessa de destruir os homens.
· V. 14, 19-22. A necessidade de obediência para construir a arca.
· V. 18. Promessa de livramento para a família de Noé.
*aliança de sangue: em Gênesis 15.1-20. vemos um elemento novo que é os animais sendo partidos pelo meio e derramado seu sangue. Isto representa que aqueles que descumprirem com as condições devem ser despedaçados.
*aliança de amizade: Gênesis 21.22-27,31.
· Estipulação da aliança V.23.
· Troca de presentes que denota a amizade V.27.
· Juramento como garantia do cumprimento V.31.
*aliança de serventia: em Êxodo 21.1-7 vemos a aliança determinada por Deus para ser executada quando um servo quiser continuar na casa de seu Senhor.
· Estipulação da aliança V.5.
· Sinais da aliança V.6.
*aliança com testemunhas: no livro de Ruth vemos que Boaz poder casar-se com Ruth precisou realizar uma aliança para cumprir o leviratro com o papel de resgatador:
· O sinal da aliança: Rt 4.7.
· Condições: Rt 4.9.
· É confirmado a validação da aliança pelas testemunhas: Rt 4.11.
* alianças políticas: outro tipo de aliança ainda que menos confiáveis, foi muito utilizadas pelos reis, sobretudo por Salomão. Em 1Rs 5.8-11. vemos a primeira aliança de Salomão:
· V.8. promessa de beneficiação.
· V.9. promessa de troca de favores.
· V.10-11. concordância das partes
Há também outras alianças políticas de Salomão mas que não fica bem claro os elementos é Atos realizados mas no entanto não deixam de ser alianças: 1Rs 9.10-14, com tiro; 3.1; 10.28-29, Egito; 9.25-10.13, outros povos pagãos.
3º)O pacto da graça. (aliança eterna).
Para entendermos em que consiste o pacto da graça, precisamos ver algumas coisas preliminares que são:
* o que foi que aconteceu para que viesse a existir o pacto da graça?
* também, qual a finalidade deste?
* por último, qual a importância do pacto da graça?
1-o que aconteceu, podemos fazer a citação do catecismo maior de Westminster para mostrar, que foi:
“pergunta 20: qual foi a providencia de Deus para com o homem no estado em que foi criado?
Resposta: a providencia de Deus para com o homem no estado em que foi criado, foi a de colocá-lo no paraíso para que o cultivasse, dando-lhe a liberdade de comer do fruto da terra; submeteu as criaturas ao seu domínio é instituiu o casamento para a sua ajuda; propiciou-lhe a comunhão com ele mesmo; estabeleceu o dia de descanso; fez com ele um pacto de vida na condição de obediência pessoal, perfeita e perpétua, da qual a árvore da vida era o testemunho; e o proibiu de comer da árvore do conhecimento do bem é do mal, sob a pena de morte.”
Gn 2.8, 15-16: o homem no paraíso.
Gn 1.28: as criaturas sujeitas ao homem.
Gn 1.28;3.8: a comunhão com Deus.
Gn 2.9: a árvore da vida.
Gn 2.17: a árvore do conhecimento.
Gn 2.16-17: o pacto de vida (obras).
“pergunta 21: permaneceu o homem naquele estado em que Deus o criou no principio?
Resposta: os nossos primeiros pais, deixados à liberdade da sua própria vontade, quando comeram o fruto proibido, por causa da tentação de Satanás, transgrediram o mandamento de Deus e por isso caíram do estado de inocência em que foram criados.”
Gn 3.6-8, 13: a queda.
Ec 7.29: o ser humano foi criado reto depois caiu.
2Co 11.3: a queda foi decorrente da tentação de Satanás.
Rm 5.12: a queda é responsabilidade do homem.
1Tm 2.14: Eva foi enganada, Adão não foi enganado, transgrediu o mandato de Deus.
Trocando em miúdos, o que podemos entender pela citação é que, o homem criado por Deus teve alguns direitos é deveres instituídos por Deus; de maneira que ele, “o homem”, não cumpriu com os seus deveres e isso acarretou para ele a perca de seus direitos plenos. Violaram o pacto de obras que consistia na obediência de não comer da árvore do conhecimento.
2-é a partir deste momento que vamos perceber a finalidade do pacto da graça fazendo citação do catecismo maior:
“pergunta 30: deixa Deus que todo o gênero humano pereça no estado de pecado é miséria?
Resposta: Deus não deixa que todos os homens pereçam no estado de pecado e miséria em que caíram ao violarem a primeira aliança chamada comumente de “pacto de obras”; antes, unicamente pelo seu amor e misericórdia, ele livra os seus eleitos desse estado e os traz a um estado de salvação mediante a segunda aliança, chamada comumente de “pacto da graça”.
1Ts 5.9: a salvação mediante Cristo.
Gl 3.10-12: o gênero humano está em pecado e miséria por causa da violação do pacto de obras.
Tt 3.4-7: os eleitos são salvos unicamente pela bondade, misericórdia é o amor de Deus.
Gl 3.21; Rm 3.20-22. a salvação é vinda pela justiça que há em Cristo.
Assim chegamos a conclusão que, aprouve a Deus salvar o homem do estado em que ele caiu e, que, para isso ele se agradou em demonstrar a salvação através de um pacto.
3-é importante compreender a doutrina do pacto da graça para evitar erros teológicos com relação a salvação.
* Alguns costumam fazer uma separação distinta entre o antigo e o novo concerto, como se um não tivesse nada de haver com o outro. Todos os pactos feitos entre Deus e o homem são na verdade manifestações progressivas e parciais do mesmo pacto.
* Também afirmam que o que levava o homem ao perdão era o ato do ritual da lei, mas, nós sabemos que os rituais sendo figuras de Cristo, apontavam para ele e quem perdoava na verdade era Deus e não o sacrifício que não tinha nenhum poder.
* Costumam dizer que o antigo concerto não perdoava completamente os pecados mas apenas parcialmente. Isto não tem sustentação pois quem perdoava era Deus e não o ato.
Querem eles que por causa que os animais oferecidos iam involuntariamente até o sacrifício, não poderiam ser eficazes, onde em contrapartida Cristo se ofereceu voluntariamente e por isso o seu sacrifício é eficaz. Ai está o erro de misturar as doutrinas por falta de conhecimento. Quem perdoa pecado é o nosso Deus e não sacrifícios oferecidos por homens. O sacrifício é só uma demonstração do desejo do perdão.
* Afirmam ainda que a salvação era obtida mediante a obediência à lei e ao seu sistema de sacrifícios. Mas nos sabemos que tanto o Velho como o Novo testamento fala que a justificação era por fé e não por obras,concluindo assim mais uma vez que é Deus através de Cristo que salva tanto no VT quando os sacrifícios apontavam para Cristo que havia de vir como no NT quando o próprio derramou seu sangue.
* É por estas causas que devemos conhecer a doutrina dos pactos, que foram partes da revelação progressiva de Deus.
A confissão de fé Westminster define o pacto da graça assim:
Capítulo VII:
Seção III:
“Tendo-se o homem tornado, por sua queda, incapaz de ter vida por meio deste pacto [pacto de vida, ou de obras], o Senhor dignou-se a fazer um segundo pacto, geralmente chamado o pacto da graça; neste pacto da graça ele livremente ofereceu aos pecadores a vida e a salvação através de Jesus Cristo, exigindo deles fé para que sejam salvos, e prometendo seu Santo Espírito a todos os que estão ordenados para a vida, a fim de dispô-los e habilitá-los a crer.”
Conceito:
· A idéia sobre o pacto da graça segundo o que podemos extrair da bíblia sagrada é que as muitas alianças que serviram para atestar o relacionamento entre Deus e os homens, eram na verdade parte de uma mesma e eterna aliança que foi determinada desde a eternidade através do seu conselho eterno. Quando olhamos para a revelação progressiva de Deus contida na bíblia sagrada podemos perceber que nem sempre o pacto foi administrado da mesma maneira e que as dispensações do pacto também não foram iguais, mas é a maneira de Deus revelar aos homens o mesmo pacto em diferentes épocas. O NT o chama de aliança eterna em hebreus 13.20 que denota exatamente que os pactos desde o início perduraram até se completar no pacto da graça.
“A aliança da graça é o acordo feito, com base na graça, entre o Deus ofendido e o pecador ofensor, porém eleito, no qual Deus promete salvação mediante a fé em Cristo, e o pecador a aceita confiantemente, prometendo uma vida de fé e obediência.”
(teologia sistemática, Louis Berkhof Pag. 257.)
A dispensação no tempo da lei foi chamada de Velho Testamento, e era administrada por meio de promessas, profecias, sacrifícios, circuncisão, cordeiro pascal, etc., que eram tipos que prefiguravam a Cristo, e por isso foram eficazes.
A dispensação no tempo do evangelho, passaram a ser a pregação da palavra e a administração dos sacramentos, ordenanças com menos glória externa e maior simplicidade mas que se manifesta com maior plenitude.
* Como foi realizado o pacto da graça?
Sem vias de dúvidas o pacto da graça é evidenciado no registro do pacto entre Deus e Abraão.
Os elementos deste pacto são:
*as partes: Deus e Abraão.
*a promessa: galardão, herdeiro descendência numerosa, a terra prometida.
*as condições: confiança em Deus.
Ainda existe uma coisa que está inserido no pacto entre Deus e o homem que não está explicito nos relatos bíblicos que é a aliança da redenção, que seria o conselho eterno entre o Pai e o Filho no qual, o Filho declarou tornar-se homem para ser o nosso representante.
A bíblia sagrada menciona esta aliança nos textos de Jo 17.1-2,6; Rm 5.18; Hb 9.24; Cl 2.9; Hb 10.5; Mt 28.18.
Na aliança da redenção o papel do Pai é de originador da aliança o do Filho é de executor e o do Espírito Santo é de aplicador conforme os seguinte textos: Ef 1.4-23; 3.11; 2Ts 2.13; 2Tm 1.9; Tg 2.5; 1Pe 1.2.
No salmo 2.7-9 podemos ver as partes e promessas desta aliança.
As condições da aliança são encontradas em: At 13.33; Hb 1.5; 5.5.
A teologia sistemática de Louis Berkhof define a aliança da redenção nestes termos:
“é o acordo entre o Pai, dando o Filho como chefe e redentor dos eleitos, e o Filho, tomando voluntariamente o lugar dos que lhe foram dados pelo Pai.” Pag. 252.
Conclusão:
Agora podemos fazer uma recapitulação da doutrina do pacto entre Deus e o homem, baseado nos pontos que foram levantados anteriormente.
1º) O pacto da graça é chamado assim porque realmente é um tratado que foi lavrado entre Deus e o homem.
Textos como Jeremias 31.31-34; Oséias 6.7; Êxodo 24.7-8, fazem referencia assim:
Em Jeremias 31.31 Deus diz que firmaria uma nova aliança com seu povo, o que podemos comparar com hebreus 8.7-13 e ver que esta nova aliança foi cumprida plenamente.
É incontestável a negação do pacto da graça pois em Oséias 6.7 podemos ver claramente que aprouve a Deus firmar um pacto com o homem independente da sua condição pecaminosa.
Em Êxodo 24.8 Moises faz a declaração que a aliança foi feita com o povo, os descendentes de Abraão.
Então, neste primeiro momento podemos concluir que, verdadeiramente o pacto da graça é um concerto entre Deus e o homem, que inicialmente foi apresentado aos filhos de Abraão e depois a todas as pessoas.
O pacto da graça apresentou todos os aspectos legítimos de um pacto comum, ainda que a sua estipulação foi unilateral que não é nenhum problema, pois vimos que alguns pactos eram estipulados apenas por determinadas partes, cabendo ao papel das outras concordarem com as mesmas.
O pacto de Deus com o homem é superior a qualquer outro tipo de pacto realizado na esfera humana pois, foi estipulado, assinado, e levado a consumação por Deus, um ser justíssimo e por mais que o homem se quisesse por em duvida os autos, seria insuficiente e propenso a concupiscência no seu juízo.
Vimos que todos os pactos exigiam estipulações, promessas, e um sinal, e que os pactos progressivos de Deus sempre tiveram isso.
2º) Vimos os tipos de pactos realizados pelos homens, mais os que se sobressaem são o pacto de obras que verdadeiramente era de obediência da parte de Adão que lhe daria a vida eterna mas, Adão pecou, quebrou o pacto de obras e Deus revelou o segundo pacto, o de graça prometendo a Adão um salvador que seria Cristo.
Todos os pactos entre Deus e o homem fazia parte da revelação progressiva da graça de Deus que, culminou em um pacto superior e final que foi o pacto da graça.
Os pactos anteriores serviram para aqueles momentos eficazmente pois todos eles apontavam para a perfeição que é Cristo.
Não que Deus fosse imperfeito, muito pelo contrário, o homem é que é imperfeito e, necessário se fez para a construção da explicação para o entendimento racional humano, de toda está progressividade parcelada do pacto da graça.
A respeito disso Louis Berkhof em sua teologia sistemática fala assim:
“Foram feitas alianças entre os homens muito tempo antes de Deus estabelecer a sua aliança com Noé e Abraão, e isso preparou os homens para entenderem o sentido de aliança num mundo dividido pelo pecado, e os ajudou a compreenderem a revelação divina, quando está apresentou a relação do homem com Deus em termos de uma relação pactual.” Pag. 244.
3º) Concluímos que o pacto da graça é a aliança eterna que é superior que a aliança das obras e que é importante para nós sabermos o seu ensino para nossa compreensão de outras doutrinas da bíblia sagrada.
Portanto, que este trabalho possa servir na compreensão do pacto da graça.





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