[DOCUMENTOS PESSOAIS]
2. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA: HALE, BROADUS DAVID; INTRODUÇÃO AO ESTUDO DO NOVO TESTAMENTO; TRADUÇÃO DE CLÁUDIO VITAL DE SOUZA; RIO DE JANEIRO; JUNTA DE EDUCAÇÃO RELIGIOSA E PUBLICAÇÕES; 1983.
3. DADOS BIBLIOGRÁFICOS:
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4. SÍNTESE: O autor apresenta como plano geral, a autoria que seria favorável , mediante vários fatores, a Lucas o médico muito amado; a data do livro que gira em torno de 60 d.C.; as fontes utilizadas por Lucas para elaborar o seu relato; o propósito, que seria: mostrar a história da continuidade da obra de Jesus; o plano de Atos, que foi determinado por etapas por expansão de barreiras culturais/geográficas principalmente.
Sobre a autoria, David Hale mostra que os pais da igreja, Irineu e Clemente de Alexandria, entre 185 e 190 d.C. afirmavam que Lucas era o autor do livro. Também menciona Eusébio de Cesaréia que por volta de 325 d.C. defendia que a autoria era de Lucas. David Hale também tenta provar a autoria partindo para o meio lingüístico de aferição, o vocabulário utilizado por Lucas. Fazendo referência a linguagem de Hipocrates, Galênio, Discórides e Are-teu, onde ele conclui que: somente um médico poderia ter escrito a obra.
O último argumento é extraído por inferência bíblica: o autor foi um companheiro de viagem de Paulo, segundo atos 16.10 e outras passagens em atos. Os companheiros de Paulo em suas
viagens eram: Aristarco, Marcos, Timóteo, Tíquico, Epáfras, Epafrodito, Demas, Jesus Justo e Lucas. Por eliminação: ele exclui como possíveis autores: Marcos, porque o autor o cita em 3ª pessoa. Se fosse Marcos o autor ele teria dito: para casa de Maria minha mãe (atos 12.12); Timóteo (atos 16.1) pela mesma objeção; Tíquico e Aristarco não estavam com Paulo quando ele saiu para Troad (atos 20.4-5), eles já estavam em Troad; Epafras e Epafrodito não acompanharam Paulo a Roma; Demas abandonou a Paulo (2timóteo 4.10) e não teria nenhum interesse em escrever sobre Paulo; Jesus Justo não é mencionado em nenhum lugar da história bíblica; portanto Lucas seria o mais favorável, sobretudo pela declaração em 2 Timóteo 4.11: “só Lucas está comigo”, que denota que Lucas foi fiel a Paulo até nos instantes finais da sua vida.
Sobre a data do livro de atos, David Hale destaca 2 coisas: A escrita de atos depois do evangelho de Lucas, e, subseqüente aos eventos de atos 28. Com relação a esta afirmação o autor estabelece 7 considerações: Atos não faz nenhuma referência as cartas de Paulo. Muito provavelmente Paulo ainda estava preso no período do encerramento do livro. Não faz referência a morte de Paulo. As perseguições oficiais ainda não haviam começado. Não há nenhuma referência a guerra judaico-romana de 66-70 d.C. que a história fala. Não é mencionada a morte de Tiago o irmão do Senhor. A teologia de atos tanto na concepção quanto na terminologia parece ser primitiva. Com estas afirmativas o autor tenta provar que a data de atos é anterior a 70 e posterior a 66.
Sobre as fontes, o autor acredita que o material utilizado por Lucas para elaborar seu trabalho é, fruto de testemunhas oculares. Que as partes de Atos que apresenta o pronome “nós” (16.10-17) mostra que Lucas estava pessoalmente com o apóstolo. Nas secções anteriores a Paulo, Lucas precisou de fontes de outras testemunhas para estar utilizando.
Quanto ao propósito o autor coloca como sendo uma continuação da obra efetuada por Jesus Cristo como descrito em Lucas, de trazer homens para si. Ele divide o propósito em 4 fatores indispensáveis: dar a certeza sobre a crença; narrar naturalmente os eventos que ocorreram; interpretar a questão entre judeus e cristãos desde o começo e suas subdivisões; interpretar a aparente demora da volta de Cristo (fato que podemos acompanhar em várias epistolas).
O autor mostra que Lucas elaborou um plano de distribuição temático de acordo com a necessidade dos ouvintes. Ele dividiu o livro em segmentos que focava principalmente acabar com alguma barreira de separação entre as pessoas alcançadas.
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