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Filho de Antonio Gomes da Silva Netto e Rosilda Lucia Quaresma; nasci em Niterói, RJ, verão de 1982; passei toda minha infância em Jabitacá, PE; estive em convivência tanto no campo como na cidade, cuidei de gado na adolescência os quais minha avó criava , e trabalhei na biblioteca da escola na juventude. Minha conversão se deu no dia 24 de Dezembro de 1998 através do assembleianismo ao qual comunguei por 9 anos. Estudei o 2º grau, e, no ano 2000, aos 18 anos vim morar em João Pessoa, onde me casei com Priscila, e tivemos 2 filhas, Ester e Júlia. Hoje sou formado em Técnico em mecânica pelo Cefet-PB.Fui seminarista da Igreja Presbiteriana Fundamentalista do Brasil. Em 2014 concluí o Curso de Bacharel em Serviço Social. Estou orando para que este Blog sirva à Deus como instrumento de propagação da nova a respeito de Cristo.

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quarta-feira, 31 de março de 2010

Quais os principais passos da caminhada Cristã?


[SERMÕES PESSOAIS]

Texto: Carta aos Hebreus capítulo 6 versículos de 1 à 3: "Pelo que, deixando os rudimentos da doutrina de Cristo, prossigamos até à perfeição, não lançando de novo o fundamento do arrependimento de obras mortas e de fé em Deus, e da doutrina dos batismos, e da ressurreição dos mortos, e do juízo eterno. E isto faremos se Deus o permitir".


INTRODUÇÃO


A carta aos Hebreus originalmente foi endereçada aos cristãos judeus que residiam em Roma, por volta dos anos 64-68 d.C. sob o domínio de Nero César. Eram judeus de fala grega que haviam sido convertidos ao cristianismo havia já 30 anos. Viviam em Roma entre a cultura pagã romana que era caracterizada pela adoração de vários deuses e seus desejos irracionais além de, praticarem todo tipo de brutalidade e nem existir nenhum pudor. Enquanto os cristãos de Roma se preservavam em viver em santidade, muitos habitantes romanos circulavam naturalmente despidos de maneira que aquilo era algo extremamente normal para a sociedade; era a cultura daquela época. Eles estavam sofrendo perseguições, que era o motivo de alguns terem sido expulsos da cidade e estarem dispersos em outras províncias distantes de seus familiares. Eles estavam tentados a voltarem a sua vida religiosa anterior para poderem escapar dos perseguidores. A sua liderança ministerial estava tendo mudanças que ocasionou a antipatia de alguns para com os novos líderes.


Estavam pondo em dúvida sua crença achando que Deus os havia desamparado. As perseguições eram por causa do fato de terem abandonado as práticas e tradições judaicas exercida pela comunidade judaica em Roma por causa de sua nova confissão.


Por isso os habitantes romanos foram incitados a expulsar alguns da cidade, outros serem proibidos de participarem do templo e, ao mesmo tempo, tentavam trazê-los de volta ao Judaísmo. Ao saber disso o autor que conhecia cada um crente pessoalmente daquela comunidade, envia-lhes esta carta, com a finalidade de: "Fortalecê-los exortando-os a permanecerem em Cristo".


Podemos perceber claramente 26 destas exortações. Uma destas exortações que é de grande importância é que ele declara o paradoxo entre fé e obras, que ele diz: "Deixemos-nos levar para o que é perfeito".


Baseado nestes fatos iremos tratar do tema: "Quais os principais passos da caminhada Cristã?"


DESENVOLVIMENTO


1º - Aos Hebreus capítulo 2 versículos de 1 à 4: "Por esta razão, importa que nos apeguemos, com mais firmeza, às verdades ouvidas, para que delas jamais nos desviemos. Se, pois, se tornou firme a palavra falada por meio de anjos, e toda transgressão ou desobediência recebeu justo castigo, como escaparemos nós, se negligenciarmos tão grande salvação? A qual, tendo sido anunciada inicialmente pelo Senhor, foi-nos depois confirmada pelos que a ouviram; DANDO DEUS TESTEMUNHO JUNTAMENTE COM ELES, por sinais, prodígios e vários milagres E POR DISTRIBUIÇÃO DO ESPÍRITO SANTO, segundo a sua vontade."


A IMPORTÂNCIA DECISIVA DA SALVAÇÃO SER ANUNCIADA


Logo depois do autor fazer um tratado no capítulo 1 estabelecendo a superioridade do sacerdócio de Cristo, ele se empenha a afirmar a importância da anunciação do evangelho.


Podemos tomar como referência o que o nosso Senhor falou em Marcos capítulo 16 versículo 15, onde o Senhor estabelece a função primária de compartilhar o evangelho com todas, as pessoas.


A nossa "confissão de fé" Westminster no capítulo 7 artigo 6 declara: "Sob a dispensação do evangelho, quando Cristo, a substância, Deus encarnado, se manifestou, as ordenanças, nas quais este pacto "(o pacto entre Deus e o homem)" é ministrado, passaram a ser a pregação da palavra, e a administração dos sacramentos do Batismo e da Santa Ceia do Senhor."


Ou seja, o que a confissão de fé está dizendo é, que a tarefa essencial da Igreja é a anunciação do evangelho, que traz a consciência de Cristo e através desta as pessoas confessam a Cristo e são batizadas podendo receber a Santa Ceia do Senhor.


Cristo fez uma severa advertência a falar do compartilhamento das coisas do Senhor, quando citou a parábola dos talentos. No evangelho segundo Mateus capítulo 25 versículos de 14 a 30 vemos as consequencias de se negligenciar o que é digno ao Senhor. Neste trecho está escrito que certo homem confiou alguns valores para seus servos a cada um segundo sua capacidade, mas ao final de tudo nem todos souberam o que fazer com aqueles valores, e um deles foi chamado de inútil e castigado por isso.


Vejamos; se nós negligenciarmos a realização deste mandamento do Senhor, Ele como nosso Pai tem todo direito de nos corrigir. Será que o que estava acontecendo com "Os Hebreus" não era consequencia de terem escondido o que o Senhor lhes entregara?


Será que nos primeiros instantes eles deram ouvido a voz do Espírito Santo e não endureceram os seus corações para não saírem por Roma e anunciar a verdade que conduz a Salvação?


Será que não se tiveram tímidos ou indiferentes?


2º - Aos Hebreus capítulo 13 versículo 5: "Seja a vossa vida sem avareza. Contentai-vos com as coisas que tendes; porque ele tem dito: De maneira alguma, te deixarei, nunca jamais te abandonarei."

ENTREGAR NOSSA VIDA À LIBERALIDADE

Este também é um dos passos que devemos dar. A palavra aqui utilizada nos textos originais é "aphilarguros" que significa "amor ao dinheiro". Esta mesma palavra grega só se acha em 1 Timóteo capítulo 3 versículo 3 onde aparece uma lista de vícios e a avareza é um deles.
Se pararmos para raciocinar qual a finalidade principal das bênçãos materiais que nosso amado Deus nos dá, chegaremos a conclusão que é para reconhecermos a Ele como o doador de tudo.
Quando o autor "aos Hebreus" fala usando as palavras do amado Deus: "De maneira alguma, te deixarei, nunca jamais te abandonarei" ele está justamente querendo enfatizar o cuidado que nosso Deus tem por nós.
Então se reconhecemos que Deus é o doador de tudo, porque não lhe agradecer com aquilo que Ele requer de nós?
Podemos verificar esta atitude de agradecimento em Aos Hebreus capítulo 7 versículo 4 que diz: "Considerai, pois, como era grande esse [Melquisedeque] a quem Abraão, o patriarca, pagou o dízimo tirado dos melhores despojos." Vemos que Abraão devolveu ao Senhor aquilo que lhe era devido (o dízimo).
Existe no Brasil uma denominação que critica veementemente a questão do ofertório. Eles dizem que esta prática era do Velho Testamento e não do Novo Testamento; e chegam a dizer que serão condenados aqueles que continuarem contribuindo hoje em dia. Mas, os mesmos fazem campanhas para construção ou compra de algo mais caro, contrariando o seu próprio ensino. Deveriam os tais não contribuir de forma alguma.
Vejamos o que está escrito no livro do profeta Malaquias capítulo 3 versículo 10: "Trazei todos os dízimos à casa do Tesouro, para que haja mantimento na minha casa; e provai-me nisto, diz o Senhor dos Exercítos, se eu não vos abrir as janelas do céu e não derramar sobre vós bênção sem medida." O nosso ofertório é para manutenção da casa do Senhor e ela depende disso.
Há uma frase do grande teólogo da Reforma que diz assim: "raramente se sucede que um homem avarento seja satisfeito com alguma coisa; pelo contrário, aqueles que não se contentam com uma partilha moderada, sempre buscam, até mesmo, mais do que quando desfrutam de maior abundância"
Ou seja, a ganancia nos levará a desconfiar de Deus, e passarmos a buscar desordenadamente as vantagens temporais. Quando assim fizermos certamente a nossa barganha será péssima.
Uma boa visão do princípios do ofertório é:
1-Devemos fazer nosso ofertório porque nosso amado Deus nos deu algo, assim como foi o caso de Abraão.
2-Deus tem todo direito de requerer uma parte daquilo que Ele dá segundo seu eterno propósito.
3-Deus olha tanto para a posição espiritual da pessoa como para o que é ofertado. Os sentimentos de quem faz a oferenda são decisivos. Devemos fazê-lo com amor.
4-Não pode ser feita premeditadamente em troca de algo; Deus não negocia. Não deve ser feita por hábito, nem por pressão de outros. Devem ser feitos com alegria e não com constrangimento. O mesmo é aplicável as oferendas espirituais. Nosso culto, nossa oração, nossa devoção em acreditar na mensagem como sendo o conselho de nosso Senhor.
5-O ofertório traz bênção para o povo de Deus, mas isso não quer dizer que seja somente bênçãos materiais. Ter uma vida agradável, saúde, trabalho, uma vida familiar feliz são bênçãos de nosso amado Deus.
6-Enfermidades, pobreza e perdas, não são consequências de quem não oferendou o suficiente.
7-A bênção espiritual é muito mais importante que a bênção material:
A Eleição Divina.
Conhecer a vontade de Deus.
O selo do Espírito Santo.
A herança da vida eterna.
E por fim, ter uma Fé pura também é uma bênção espiritual.
8-Ter o desejo de continuar fiel até o fim no meu ver também é uma bênção espiritual.

3º Aos Hebreus capítulo 13 versículo 1: "Seja constante o amor fraternal."
TER COMUNHÃO UNS COM OS OUTROS
Como último ponto do que é fundamental para a caminhada dos servos do senhor é: "ter comunhão uns com os outros". Podemos ver isso quando o autor os exorta a que o amor fraternal seja constante. O amor fraternal é aquele amor que deve existir na igreja, de irmãos para irmãos. Os hebreus precisavam unir-se cada vez mais através do amor fraternal.
A verdade de que devemos amar os nossos irmãos é evidenciada pelo nosso Senhor. Ao raciocinarmos sobre o amor fraternal, podemos extrair por inferência, ou seja, a relação que existe com o que Cristo ensinou: Livro de João, capítulo 13 versículo 34:"Novo mandamento vos dou: que vos ameis uns aos outros; assim como eu vos amei, que também vos ameis uns aos outros." Nosso Senhor deixa como novo mandamento para seus filhos, que se amem assim como ele nos amou e se entregou a si mesmo.
Tomemos como exemplo uma família, onde tem o pai a mãe e um filho. Convenhamos que esta mãe está gestante e chega o momento do nascimento e vem ao mundo uma criancinha. Esta pequena criancinha em seus momentos iniciais de convívio com sua família, o pai, mãe e o irmão maior, passará a conviver com eles em tempo integral. A medida que ela vai crescendo vai aprendendo a andar, a falar, a interagir diretamente com sua família. Quando ela passar a compreender as coisas ela vai doar o seu afeto em 1º lugar a sua família. A analogia disso é que: Os irmãos de uma Igreja devem amar naturalmente em 1º lugar os da sua própria Igreja local.
Na 1ª carta do apóstolo Paulo aos Coríntios capítulo 13 versículos 1 ao 3 diz assim: "Ainda que eu fale as línguas dos homens e dos anjos, se não tiver amor, serei como o bronze que soa ou como o címbalo que retine. Ainda que eu tenha o dom de profetizar e conheça todos os mistérios e toda a ciência; ainda que eu tenha tamanha fé, a ponto de transportar montes, se não tiver amor, nada serei. E ainda que eu distribua todos os meus bens entre os pobres e ainda que entregue o meu próprio corpo para ser queimado, se não tiver amor, nada disso me aproveitará."
O que podemos concluir do ensino aqui é que "o amor é o dom supremo". Se tivermos este amor poderemos nos aproximar-nos do que nosso Senhor mandou. O apóstolo Jõao afirma que: "Aquele que não ama não conhece a Deus".
Existe um hino que fala sobre o amor que é assim:
Amai-vos, amai-vos uns aos outros
Tanto o quanto eu vos amei
Amai-vos, amai-vos
São palavras de Jesus, o Grande Rei (o Grande Rei)
É o novo mandamento de esperança, vida e luz
Que saiu dos lábios santos, santos lábios de Jesus
Amai-vos, pois, quem ama cumpre a lei
Amai-vos uns aos outros como eu vos amei.


Então, que fazer para ter comunhão uns com os outros?
1-Devemos participar dos cultos e da santa ceia do Senhor, com o coração convicto de que estamos entre nossa família bem amada.
2-Ter por comum visitar os irmãos em suas casas.
3-Que possamos nos doar em favor dos outros irmãos, assim como o nosso Senhor o fez.
4-A participação nas programações da Igreja, também contribui para o desenvolvimento desta comunhão.

CONCLUSÃO

Em resumo, de tudo que foi ensinado sobre os hebreus, que são os principais passos que devemos como servos do senhor fazer, podemos chegar a conclusão:
1-A tarefa primordial da Igreja é evangelizar, independente de qualquer situação em que nós estejamos.
2-Para que haja manutenção na casa do Senhor é necessário que sejamos mantenedores. Esta manutenção envolve tanto a área financeira da Igreja como a área espiritual.
3-Por último, a comunhão fraternal que é vinda do amor puro é uma evidência que possuímos o dom do Espírito Santo. O grande reformador asseverou: "Não podemos ser Cristãos verdadeiros sem sermos irmãos de verdade".
Portanto irmãos cabe a nós refletirmos sobre estas verdades faladas e nos empenharmos a não ficar indiferente mas abraçar o conselho de nosso amado Deus.
Os hebreus entenderam muito bem o que o autor estava lhes exortando. Que cada um de nós também possamos entender o que a sabedoria de nosso Deus está nos ensinando.



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